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Nossa parte


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Foi feliz o título dado pela Folha de S. Paulo em recente editorial: “Todo esforço contra a evasão escolar é pouco”1. É verdade.


Não há dúvida do prejuízo sobre a qualidade de vida de quem, por diversas razões, se vê na situação de deixar a escola – prejuízo que repercutirá, de forma exponencialmente negativa, sobre uma existência inteira.


Mas ainda há muito a se debater a respeito das causas desse triste fenômeno – além da questão econômica, tem-se, por exemplo, a dificuldade de aprendizado, muitas vezes consequência de dificuldades emocionais, como um dos principais problemas a serem encarados, como diz o próprio editorial.


Não é razoável supor que automutilação ou autoextermínio possam ficar apartados daquilo com que a educação de qualidade precisa lidar. Não existe aprendizado sem um mínimo de equilíbrio e acolhimento.


É por isso que, em nosso contraturno escolar, contamos com apoio multiprofissional, que, dentre outros, envolve acompanhamento médico, fonoaudiológico e psicológico, sem prejuízo da programação pedagógica.


Evitar a evasão escolar é ato que transforma uma vida – e assim tentamos, na medida de nossas possibilidades, fazer nosso melhor, transformando-nos a nós mesmos, pessoas e sociedade.


Gota ou oceano, não importa – importa é fazermos a nossa parte.








(Thaís Cassapian)








1 Edição de 04.08.25

 
 
 

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