Conheça a história das mulheres que ajudamos
Paloma Xavier Azevedo Araújo
28 anos, mãe do G. (8 anos), da I. (7 anos), da S. (4 anos) e do H. (2 anos), e responsável pelos sobrinhos E. (5 anos), V. (3 anos) e M. (2 anos), moradora do Jardim Paraná, zona norte de São Paulo
Estou recebendo o auxílio do Coletivo de Apoio à Maternidade Solo há cerca de um ano e posso afirmar que é graças a este trabalho que eu consegui chegar até aqui, dando conta de sete crianças, sem passar por nenhuma necessidade mais grave.
Além dos meus quatro filhos, cuido também de três sobrinhos. Com as escolas fechadas, eles estiveram o tempo todo dentro de casa, então, os gastos aumentaram bastante. Não é fácil uma pessoa sozinha, sem emprego e sem renda, alimentar, vestir, calçar.
Antes da pandemia, minha vida era bem corrida, porém, um pouco mais tranquila, porque eu conseguia fazer alguns bicos para sustentar minha família. Agora, a situação se complicou bastante, já que passei longo tempo sem poder trabalhar, pois precisei cuidar integralmente das crianças.
Então, o Coletivo representou para mim uma preocupação a menos, com alimentação, leite, fraldas e itens de vestuário. Fico muito, muito feliz, sinto uma gratidão eterna.
Alessandra de Jesus Nascimento
36 anos, mãe da I. (10 anos) e
I. (11 meses), moradora de Itapevi, região metropolitana de São Paulo
Antes de conhecer o Coletivo de Apoio à Maternidade Solo, eu estava abandonada, triste, totalmente sem chão. O projeto fez com que eu me sentisse acolhida em todos os aspectos e, por isso, sou só gratidão. Pré-pandemia, nossa vida era razoável, eu trabalhava, minha filha estudava. Engravidei e tive bebê já nesse momento conturbado. A minha maior preocupação são meus filhos e, se não fosse o trabalho do Coletivo, eu e as crianças estaríamos passando fome.
Stephanie Cristina da Conceição
34 anos, responsável por 5 crianças, moradora do Jardim Paraná,
zona norte de São Paulo
Antes da pandemia a situação da minha família era um pouco melhor, pois as crianças iam para a escola e eu conseguia trabalhar vendendo algumas coisas na rua. Agora, com elas em casa, não posso mais sair para trabalhar, então, fica tudo mais difícil. Conseguir oferecer todas as refeições para elas era uma grande preocupação para mim. Quando um voluntário do Coletivo de Apoio à Maternidade Solo abordou a minha filha na rua – ela teve bebê em plena pandemia –, eu nem consegui acreditar. Fiquei muito feliz. A ajuda que estamos recebendo com fraldas e com a fórmula da minha neta, que é cara, é uma bênção para nós. O trabalho do Coletivo é, sem dúvida, de grande valia. Sou muito grata.
Mayara Cristina Rodrigues
27 anos, mãe de F. (8 anos) e
P. (2 anos), moradora da Casa Verde, zona norte de São Paulo
O Coletivo de Apoio à Maternidade Solo é a prova de que ainda existem pessoas que pensam no próximo. Este projeto reascendeu minha esperança no mundo. Antes da pandemia, eu conseguia trabalhar fazendo faxina e pagar meu aluguel em dia. Aí veio toda essa situação e eu perdi meu serviço, perdi minha casa, e agora moro de favor. Sigo procurando vagas em qualquer área, mas não encontro nada. Meu maior medo é faltar comida na mesa dos meus filhos. Se não fosse a ajuda do Coletivo, com certeza isso já teria acontecido. Chorei de emoção ao recebermos a primeira cesta quando vi meu filho feliz por estar comendo uma banana. Fazia dias que ele me pedia isso e eu não tinha condições de fazer. Só sinto gratidão e acolhimento. E ainda faço questão de dividir algumas coisas com uma vizinha que cuida dos netinhos pequenos.
Bianca Fernandes Maia
27 anos, mãe de Bianca (3 anos)
e Samuel (1 ano), moradora da Brasilândia, zona norte de São Paulo
O Coletivo de Apoio à Maternidade Solo representa a possibilidade de eu oferecer uma alimentação de qualidade para meus filhos, algo com que eu não conseguiria arcar neste momento. E, além disso, não posso deixar de mencionar o carinho com que este projeto abraça a mim e a minha família. Com a pandemia, as creches fecharam e, como não tenho com quem deixá-los, não consigo sequer procurar trabalho. Atuava em uma empresa de telemarketing, mas fui demitida quando estava grávida e, com tudo que está acontecendo, ainda não consegui me recolocar. Não recebi qualquer auxílio emergencial do governo. O Coletivo é a minha rede de apoio, onde me sinto segura, aliviada e feliz.
Cristiane Aparecida Teodoro de Souza
48 anos, mãe da Rafaeli (6 anos), moradora do Jardim Peri Alto,
zona norte de São Paulo
A pandemia veio para devastar muitas famílias. Graças a Deus a minha venceu o Covid, mas a situação que estamos vivendo é muito, muito difícil. Eu sempre trabalhei como babá, nunca ficava desempregada. Agora, tudo mudou. E, sem trabalho, logo começou a faltar dinheiro, comida, pasta de dente, papel higiênico, gás. Quando não se tem comida em casa e tem uma criança para alimentar, é desesperador. Fiquei bem ansiosa, tive crise de pânico, não conseguia dormir direito. Por isso o trabalho do Coletivo de Apoio à Maternidade Solo é tão importante na nossa vida. No começo, confesso que fiquei um pouco desconfiada. Mas, quando vi que a ajuda era séria, fiquei muito, muito feliz. Percebi que ainda existem pessoas boas no mundo. A cesta básica está me ajudando demais. Fico na torcida pra chegar o dia de receber as coisas, as frutas, os legumes, o leite. Minha filha fica feliz e eu também me alegro bastante, não tenho nem palavras, só gratidão mesmo. Que bênção!