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Julgamentos


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Já dissemos, antes, que indicadores apontam a diminuição da violência no Brasil, com uma exceção: a violência contra a mulher.


No caso do feminicídio, 80% desses assassinatos foram cometidos por companheiros ou ex-companheiros – o que não é de surpreender, porque 20% deles, mesmo após praticarem a agressão física, desrespeitam a ordem judicial que mandava não se aproximarem mais da vítima.


A violência está dentro de casa (lugar onde 60% delas morrem, aliás)1.


Não é à toa, portanto, que de cada 3 estupros, 2 sejam praticados na própria residência – mais de 75% deles contra menores de 14 anos2.


O holocausto doméstico traz um ponto essencial para a política pública da vida real: a necessidade de aumentar muito o apoio às mulheres que precisam deixar suas casas e sobreviver de forma solo, inclusive mães com seus filhos.


Não falta quem, com muito desconhecimento e não menos preconceito, exerça severo julgamento sobre a vida dessas mulheres e suas crianças – embora, infelizmente, muitos faltem para ampará-las quando mais precisam.




(Thaís Cassapian)








1 Valor Econômico, 25.07.25, matéria intitulada “Agressão contra mulher e jovem cresce; morte violenta tem queda”.

2 Folha de S. Paulo, 26.07.25, editorial intitulado “Homicídios em queda, feminicídios em alta”.

 
 
 

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