Conheça quem faz parte do coletivo
Vivian Moreira
38 anos. Atualmente, mãe em tempo integral
Minha contribuição com o Coletivo Maternidade Solo começou no início desse projeto, quando o coletivo tinha poucos meses de atuação. Logo me envolvi profundamente.
Num primeiro momento, fui acionada para ajudar com doações de itens de hortifrúti. Já no mês seguinte, consegui, através do grupo voluntário Alimento da Alma, do qual também participo, doações de roupas infantis e fraldas descartáveis.
De lá para cá, acabei me “especializando” em orçar fraldas e lenços umedecidos: intermediar a compra com os fornecedores, receber o pedido em casa, identificar cada pacote com os nomes das famílias, além de auxiliar pensando em soluções para qualificar trabalho dos voluntários que montam os kits e na logística.
Poder participar de ações como essa renova minhas energias para seguir firme e fortalece a minha esperança de um mundo mais humanitário e de paz.
Yeda Braz
45 anos, professora de Inglês
Há algum tempo sentia em minha alma o desejo de fazer algum trabalho voluntário com mulheres e crianças. Algo que fosse significativo para mim e que tivesse um impacto real na vida das pessoas.
O Coletivo Maternidade Solo, do qual faço parte desde junho de 2021, representou para mim a soma dessas duas vontades. Sinto uma alegria sem fim e uma gratidão imensa a cada mensagem afetuosa que recebo de uma mãe, a cada vídeo das crianças abrindo os kits e comendo as frutas imediatamente, a cada foto delas brincando com os brinquedos que enviamos.
A emoção é indescritível.
Se você precisa de um incentivo para se tornar um doador ou voluntário, aviso: é um caminho sem volta, que vale muito a pena ser trilhado.
O Coletivo é um projeto sério, comprometido em tentar evitar o risco alimentar de famílias em situação de extrema vulnerabilidade. Há muito trabalho envolvido, mas também muito afeto e amor. O pouco que fazemos é muito para essas mães e suas crianças.
Maura Barbosa
44 anos, educadora social
O trabalho do Coletivo Mãe Solo não é apenas levar alimentos às famílias que tanto precisam. E eu não sou só a mulher que entrega a cesta: hoje, me tornei alguém com quem essas mães podem contar.
É muito emocionante quando eu chego e percebo o alívio nos olhos delas. E eu faço o possível para que elas se sintam acolhidas. Elas desabafam, compartilham as alegrias, mandam fotos para eu acompanhar o crescimento dos filhos. Isso, para mim, é o mais gostoso e gratificante.
Eu já apoiava algumas mães solo em Itapevi e cheguei ao Coletivo num momento em que estava buscando ajuda para uma moça que ficou com a guarda do irmão recém-nascido quando a mãe deles faleceu de Covid, em maio de 2020. Fui prontamente acolhida e passei, desde então, a integrar o time de voluntários.
Minha função no Coletivo é identificar as famílias que precisam do nosso auxílio e fazer entregas. Não tenho como descrever a sensação quando vou chegando e uma criança sai pulando de felicidade e gritando “a moça da cesta, a moça da cesta”.
Se eu pudesse, faria com que todos ao meu redor se envolvessem em ações como essas, só para sentir o que eu sinto. O Coletivo é fruto do esforço de muitas pessoas e eu tenho muito orgulho de fazer parte.
Edison
Pedroso Rodrigues
48 anos, vendedor
Atuar como voluntário no Coletivo de Apoio à Maternidade Solo representa para mim uma oportunidade de fazer algo pelo outro que também me faça bem.
É uma alegria muito grande poder levar um pouco de conforto às famílias atendidas, poder ajudar essas mulheres a resgatar a sua dignidade de alguma forma, e num momento tão sagrado e simples como o de uma refeição.
O Coletivo é muito mais do que um coletivo de pessoas: é um coletivo de emoções, de sentimentos.
Colaborar me faz sentir em paz.