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Maternidade Solo

Coletivo de Apoio à Maternidade Solo e Magalu empoderam mulheres em ação de aprendizado

Evento “Mães Empreendedoras” contou com a presença de Luiza Helena Trajano e foi um dia de formação, oportunidades e muito afeto. Coletivo luta pela não romantização da jornada das mães solo

Foto: Gustavo Darcy Lois

Mulheres que estão em situação de maternidade solo foram recebidas para um dia de oficinas e palestras, com muito aprendizado e afeto, na capital paulista, no dia 5 de novembro, no evento “Mães Empreendedoras” realizado pelo Coletivo de Apoio à Maternidade Solo e Magalu (Magazine Luiza). A ideia original do projeto é dos jovens aprendizes da rede varejista que perceberam a necessidade de fortalecer as mães solo para a jornada empreendedora.


Ao longo do dia foram oferecidas oficinas de aprendizado de tranças de cabelo, como fazer bolo no pote e decupagem de MDF. Participaram da ação mães atendidas pelo Coletivo e também pela ONG Mulheres Protagonistas que tiveram transporte, alimentação e sorteio de brindes ao longo do dia. Ao final das aulas foram entregues kits com itens para colocar em prática o que foi aprendido, além de uma mentoria oferecida pelo Magalu.


“O objetivo é o aperfeiçoamento ou o início do aprendizado de uma nova habilidade para que as mulheres possam produzir em suas casas, comercializar e ter retorno financeiro do trabalho”, afirmou a porta-voz do Coletivo de Apoio à Maternidade Solo, Thaís Cassapian que também é mãe solo e professora de rede pública municipal de Educação.

Luiza Helena Trajano apoia as mães solo e jovens aprendizes

A ação contou com a participação de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração Magazine Luiza, que falou às mulheres em um momento de troca de experiências. Ela foi recebida com muito carinho e contou sobre sua história como mulher empreendedora, mãe e sobre a necessidade do fortalecimento das políticas públicas para mães solo e jovens aprendizes.


“Os projetos sociais são de extrema importância, pois além de ajudar as mães com a maternidade, também servem de apoio para educação financeira”, disse Luiza Helena Trajano.

A gente pode passar a ideia de que esse projeto é bom para as classes mais simples, porque 70% das pessoas do Brasil são pessoas que nasceram e não tiveram muita oportunidade, mas acabar com a desigualdade é bom para todos”, acrescentou.


A presidente do Conselho de Administração Magazine Luiza contou que a ação “Mães Empreendedoras” nasceu por iniciativa dos jovens do projeto Menor Aprendiz do Magalu. Fez questão de apresentar a jovem aprendiz Gabriela que revelou ter se inspirado na luta da mãe – que cria sozinha quatro filhos – que em um momento de necessidade precisou empreender ao fazer e vender marmitex.


Maternidade solo não deve ser romantizada

Para o Coletivo é muito importante a realização do evento, pois ele fortalece a jornada coletiva da maternidade solo. “A gente segue lutando pela não romantização da maternidade solo ao dar voz e visibilidade aos desafios e vulnerabilidades do que é vivido por essas mulheres no dia a dia”, declarou Thaís Cassapian.


Segundo a porta-voz do Coletivo, esses desafios impulsionam a busca por soluções coletivas para os desafios que as mulheres em maternidade solo enfrentam. “Queremos agradecer profundamente ao Magazine Luiza, aos jovens aprendizes e aos parceiros que ofereceram os cursos de capacitação e queremos seguir com esta parceria maravilhosa”.

O Coletivo de Apoio à Maternidade Solo quer estimular a cada dia mais a formação e o empreendedorismo entre as mães solo. “Foi muito bom estamos juntas das mulheres, ouvir seus relatos. Estarmos juntas fortalece a nossa jornada enquanto mães solo e mulheres e isso é fundamental para o trabalho do coletivo”, explicou Thaís.


Sobre o Coletivo de Apoio à Maternidade Solo

Levantamento feito pela ONG Rede Nossa São Paulo aponta que 33% das mulheres que moram na capital, mais de um milhão delas (1.219.438), são mães solo que precisam de apoio psicológico e profissional.


Todo mês, o Coletivo, que atende 150 famílias da capital, entrega um kit com: cesta básica, frutas e legumes, 20 ovos, 12 litros de leite integral, um pacote de fraldas descartáveis (para famílias com bebês) e uma lata de fórmula infantil (para bebês que não estão em aleitamento materno) e realiza atividades especiais em épocas festivas como dia das mães, dia das crianças e festa de fim de ano.


O grupo vai além, buscando parcerias e consultorias para as mulheres que estão sendo ameaçadas de despejo, para as que precisam receber acompanhamento psicológico e sobre aleitamento materno. As contribuições muitas vezes ajudam na compra de coisas básicas, como um berço ou gás de cozinha.


Como ajudar o coletivo

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